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Comité Olímpico de Portugal integra migrantes no desporto

Texto: Correio da Manhã | Foto: Direitos Reservados 

O Comité Olímpico de Portugal (COP) assinou esta terça-feira um protocolo com o Conselho Português para os Refugiados (CPR), com o intuito de integrar o desporto no plano de acolhimento e proporcionar uma melhor qualidade de vida.

"É uma grande honra poder celebrar este protocolo com o Comité Olímpico de Portugal, num momento importante como este, em que o nosso país tem estar à altura para responder a este desafio. Acolhemos muitas centenas de refugiados, que fugiram da guerra e procuram, de forma desesperada, ajuda na Europa para refazer a sua vida", começou por dizer a presidente do CPR, Teresa Tito de Morais, na apresentação do projeto "Viver o Desporto - Abraçar o Futuro".

A presidente do CPR prometeu ainda "acolher e integrar da melhor maneira possível" os refugiados, para que se sintam em "casa", tenham "confiança em Portugal" e esqueçam a angústia do passado recente.

Já o Presidente do COP, José Manuel Constantino, mostrou total disponibilidade do organismo para que tudo corra como planeado, lembrando que o desporto é maneira mais fácil de comunicar.

"Quero agradecer à Teresa Tito de Morais e manifestar a máxima disponibilidade do Comité Olímpico Português para que os objetivos sejam alcançados. O desporto é fundamental. É a linguagem mais simples para dialogar e é fácil de praticar. A nossa obrigação é criar condições para que isso possa acontecer", explicou.

Ambos os presidentes destacaram e agradeceram a presença de Rosa Mota, ex-campeã olímpica e mundial de maratona, mostrando "orgulho" e dando como "exemplo" a imagem da ex-atleta, referindo que Portugal estará à altura para proporcionar uma "qualidade de vida" aos refugiados, através do "sentido de responsabilidade e integração".

Publicado: Quarta, 17 Fevereiro, 2016

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