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2016 «é o ano da migração e do multiculturalismo»

Texto: Fátima Missionária | Foto: Direitos Reservados 

O mundo enfrenta uma crise política, económica, moral e social que os governos e as comunidades devem combater para fornecer soluções eficazes para os números sem precedentes de pessoas que fogem da guerra, da instabilidade ou da perseguição.

O responsável pelas migrações das Nações Unidas apelou este fim de semana a uma ação multilateral que ajude a resolver «os problemas globais que espreitam por trás do vasto movimento de pessoas na atualidade». 

O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Migração Internacional, Peter Sutherland, disse em Genebra que 2016 «é o ano da migração e do multiculturalismo». 

Embora tenha havido um foco compreensível sobre os migrantes que chegam às margens dos países europeus, isso muitas vezes obscureceu o facto de que as dimensões globais do fenómeno são muito reais: 85 por cento do número total de migrantes globais estão a mover-se de um país em desenvolvimento para outro país em desenvolvimento. 

A resposta da Europa, por exemplo, para a crise na Síria, tem suscitado, por vezes, um «nacionalismo incipiente», o que é demonstrado por reações xenófobas e racistas, em vez de se enfrentar os desafios da livre circulação de pessoas, disse Peter Sutherland. «Mas esta não é apenas uma questão europeia, porque já assistimos a isso no mar de Andaman, na Ásia, nos movimentos da América Latina para a América do Norte», disse Sutherland.

Publicado: Quarta, 10 Fevereiro, 2016

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