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Comandante do exército angolano recomenda combate enérgico à imigração ilegal

Texto: ANGOP | Foto: Direitos Reservados 

O comandante do exército, general Lúcio Gonçalves do Amaral, disse terça-feira, no município do Soyo, província do Zaire, Angola, ter instado os efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA), Polícia Nacional e outros órgãos de defesa e segurança na localidade, a redobrarem esforços no combate à imigração ilegal, tráfico de droga, contrabando de combustível e outros crimes organizados.

Em declarações à imprensa, à margem do acto de encerramento da 8ª reunião de balanço anual da região militar norte, o general Lúcio Gonçalves do Amaral reconheceu que esta parcela do país possui uma jurisdição territorial, cuja fronteira com a República Democrática do Congo é bastante extensa.

Apontou, como exemplo, o município do Soyo, que partilha uma longa fronteira fluvial com a região do Mwanda (RDC), que frequentemente tem sido utilizada para a infiltração de imigrantes ilegais a Angola, contrabando de combustível e tráfico de drogas.

Por esta razão, apelou para o reforço da cooperação entre as forças armadas e a Policia Nacional no âmbito da segurança interna, visando o combate sem tréguas à imigração ilegal, crime organizado, terrorismo transnacional, fenómenos que criam situações de desestabilização e instabilidade dos estados, colocando em risco a paz e o desenvolvimento.

“A região militar norte, devido ao seu posicionamento, joga um papel bastante importante na salvaguarda do nosso território. Por isso as nossas unidades estacionadas nesta parcela do território devem manter a segurança e a estabilidade necessárias, que são a condição indispensável para a harmonia e o desenvolvimento do país”, acrescentou.

Garantiu que, à luz das orientações, o aprimoramento da preparação das tropas, formação, adestramento e a dotação de técnica e armamento às tropas têm sido acautelados pela chefia do exército.

“A defesa nacional requer preparação e capacitação permanente dos efectivos nas distintas especialidades, para que estejam em altura de empregar com competências os meios que nos serão colocados à disposição, no âmbito do processo de reedificação e modernização das Forças Armadas Angolanas, em geral, e do exército, em particular”, reforçou.

Alertou que o momento económico que o país vive deve exigir muita criatividade dos comandantes, que devem aproveitar as condições de cada região para desenvolverem fontes alternativas de abastecimento alimentar às tropas.  "A região militar norte possui condições hídricas e terras férteis para o desenvolvimento da agricultura e a criação de animais, dai que temos que aproveitar estes factores para melhorar a dieta dos militares”, aclarou.

Publicado: Sexta, 27 Fevereiro, 2015

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