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“Sou daqui e de lá”, reportagem de Lília Almeida, vence 2.ª edição do Prémio de Jornalismo Comunidades

Os jornalistas Lília Almeida, Carlos João Gomes do Amaral Pessoa e Thales Trench de Camargo são os vencedores da segunda edição do Prémio de Jornalismo COMUNIDADES, lançado no início do ano numa iniciativa do Governo dos Açores, através da Direção Regional das Comunidades.

 

A iniciativa teve por objetivo promover um conhecimento mais aprofundado da cultura açoriana além-fronteiras e do trajeto e desafios das comunidades açorianas no mundo, bem como o respeito pelos valores da interculturalidade e a plena integração das comunidades imigrantes na sociedade açoriana, através de produções jornalísticas que contribuam também para uma maior divulgação dos Açores no exterior.

 

Os trabalhos, apresentados em formato de imprensa (escrita e digital), rádio, televisão e fotojornalismo, foram avaliados por um júri constituído por jornalistas do jornal Açoriano Oriental, da RDP/Açores e da RTP/Açores, com base em critérios de originalidade, inovação, criatividade, pesquisa, correção formal, impacto na sociedade e benefício público.

 

Na categoria Comunidades Açorianas, venceu o candidato Thales Trench de Camargo, residente no Brasil, que apresentou o trabalho “Um pedacinho dos Açores perdido no Mar”, um programa sobre o povoamento açoriano em Florianópolis, transmitido na rádio Ponto UFS, emissora mantida pelo Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina.

 

Ao longo do programa, o jornalista recorreu a uma pesquisa histórica e a entrevistas com especialistas e populares para debater o legado da cultura açoriana na ilha de Santa Catarina e demonstrar que a apropriação de outras influências não enfraqueceu a identidade da população com raízes açorianas.

 

Na categoria Açores Imigrante, venceu a candidata Lília Silva Almeida, residente nos Açores, com o trabalho “Sou daqui e de lá”, transmitido pela rádio Antena 1/Açores.

 

Em formato de reportagem e tendo como cenário um campo de férias multicultural, organizado pela Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA) para filhos de imigrantes, a jornalista relata a convivência e interação entre os jovens de diferentes países e culturas.

 

Na categoria Açores Emigrante, venceu o candidato Carlos João Gomes do Amaral Pessoa, residente em Lisboa, com o trabalho “As Bermudas já não querem açorianos”, publicado no jornal Público.

 

Neste trabalho, o jornalista retrata a emigração açoriana para a Bermuda, constituída, na sua maioria, por homens que partem sozinhos para trabalhar durante um período de tempo limitado, abordando as consequências e os impactos dessa experiência nas respetivas vidas e universo familiar, desenvolvendo ainda uma caraterização social, económica e política da Bermuda.

 

Esta iniciativa do Governo dos Açores, de âmbito internacional, contemplava três categorias, sendo a Açores Emigrante destinada a jornalistas residentes em Portugal nas áreas da imprensa (escrita e digital), da rádio, da televisão e do fotojornalismo com trabalhos publicados ou difundidos em órgãos de informação nacionais que incidissem sobre a temática da Emigração e Comunidades Açorianas.

 

A categoria Açores Imigrante era destinada a jornalistas residentes em Portugal, nas mesmas áreas  e com trabalhos em órgãos de informação nacionais sobre a temática da Imigração e Comunidades Imigradas nos Açores e a categoria Comunidades Açorianas era dirigida aos jornalistas das comunidades açorianas residentes na Bermuda, Brasil, Canadá, Estados Unidos da América e Uruguai e com trabalhos publicados ou difundidos nesses países sobre a temática da Emigração e Comunidades Açorianas, integração dos emigrantes açorianos, bem como, de âmbito geral, sobre a Região.

 

GaCS/SsRPRE

 

Publicado: Terça, 04 Dezembro, 2012

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