O comandante do Zaire da Polícia Nacional revelou, na segunda-feira, a existência de cerca de 16 mil congoleses em situação ilegal naquela província, seis mil dos quais devastam a floresta, com a produção ilegal de carvão.
Os restantes, referiu, dedicam-se à pesca no município do do Soyo. Francisco Massota, que fez parte da delegação do governador Pedro Sebastião, que esteve, em trabalho, na província do Baixo Congo, disse que apresentou às autoridades congolesas registos e fotografias sobre a existência daqueles indivíduos em situação ilegal em Angola e do impacto negativo das suas actividades no país.
Estes cidadãos, revelou, devem ser repatriados em breve, no quadro do entendimento estabelecido na reunião de trabalho, de três dias, realizada em Matadi, Baixo Congo, entre delegações dos dois países. “Valeu a pena o encontro porque as partes concluíram sobre a necessidade desses cidadãos regressarem ao seu país”, disse.
As autoridades migratórias da República Democrática do Congo denunciaram, durante o encontro, a existência de uma rede de pessoas dos dois países, que auxilia a entrada ilegal em Angola, a partir da fronteira comum, de cidadãos oeste africanos. Alguns dos elementos que operam a partir da RDC foram detidos pelas autoridades congolesas, enquanto os que actuam em território angolano podem ser presos nos próximos tempos, afirmou o comissário Francisco Massota.
A delegação angolana foi chefiada pelo governador do Zaire, Pedro Sebastião e a congolesa, por Simon Mbatshi Batshia. No encontro, em que foram discutidas questões sobre segurança e imigração ilegal ao longo da fronteira comum, foi decidido criar duas subcomissões técnicas de trabalho conjuntas.
Jornal de Angola, 14 de outubro de 2011.
Publicado: Sexta, 14 Outubro, 2011
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