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Ministros europeus discutem crescimento de imigração

A crise da imigração criada pela chegada de mais de 20.000 imigrantes à Itália, após as revoltas populares na Tunísia e da situação dos refugiados provenientes da Líbia são os principais pontos da reunião de ministros europeus Interior realizada amanhã, em Luxemburgo. Encontrar soluções para o problema da imigração ilegal é uma prioridade, tendo em conta as tensões entre Roma e Paris pela passagem francês do solo tunisiano da Itália. Embora os combates (ao êxodo) tenham diminuido após a reunião da última sexta-feira entre os titulares do Interior da França e Itália - que concordaram em conjunto patrulhar a costa da Tunísia para bloquear "imigrantes ilegais" --, a situação está longe de ser resolvida. A concessão pelo governo italiano para residência temporária para os imigrantes da Tunísia abriu o debate sobre a interpretação do Tratado de Schengen, a Roma e Paris dar leituras diferentes, dependendo de seus interesses particulares. Para encontrar soluções para o problema da imigração ilegal e às pessoas deslocadas no Iraque, por razões humanitárias, o Conselho de Ministros do Interior discutidas as propostas apresentadas pelo comissário europeu de comércio, Cecilia Malmstrom, em uma carta de alguns dias para Estados-Membros. Entre as possíveis ações que a CE (Comissão Europeia) propôs a curto prazo está um controle de fronteiras na ilha italiana de Lampedusa, com o envio de novos técnicos e fornecimento de instrumentos eficazes. Para resolver o problema, a CE fez um apelo à "solidariedade" dos países da UE a participar no reassentamento de refugiados e indicou que lidar com aqueles que estão dispostos a acolher os refugiados a possibilidade de financiamento de fundos europeus. Fontes europeias explicam que "seis países" (entre eles Suécia e Alemanha) manifestaram a sua disponibilidade para acolher os desabrigados.

Folha.Com, 10 de Abril de 2011.

Publicado: Segunda, 11 Abril, 2011

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