chefes de Estado e de governo dos 27 países da União Europeia ratificaram esta quinta feira o Pacto para a Imigração, que se centra no controle e restrição dos movimentos migratórios em direcção à Europa. A Cimeira de Líderes realizada em Bruxelas também aprovou um conjunto de medidas contra a crise financeira mas houve desacordo em relação às medidas ambientais para fazer face às alterações do clima.
Os 27 países da União Europeia aprovaram formalmente o Pacto para a Imigração, em cimeira que está a decorrer em Bruxelas. O Pacto pretende constituir a base para uma política comum de imigração, uma matéria que permanece na esfera da soberania nacional dos estados membros.
O Pacto para a Imigração incide sobretudo sobre o controle e as restrições à imigração nos países da União Europeia e à tentativa de definir uma política comum de asilo, tendo sofrido forte contestação de organizações de defesa dos direitos dos imigrantes.
Nesta cimeira, o conjunto de iniciativas que os países da zona-euro tinham assumido no passado domingo para enfrentara crise financeira internacional foi aceite pelos restantes países da União Europeia e será alargado aos 27 estados membros da UE. Essas medidas prevêm a disponibilidade dos estados para facilitar o funcionamento dos mercados inter-bancários, através da injecção de liquidez.
Os países que integram a União Europeia não chegaram a acordo sobre as medidas de combate às alterações climáticas, que passam pela redução das emissões de gases com efeito de estufa. A Itália e outros oito países do Leste europeu propuseram uma redução nas metas propostas pela UE para essa redução, o que não foi aceite pela maioria dos estados membros. A cimeira ainda pode chegar a um acordo sobre esta matéria, mas os governos da Itália e da Polónio não estão dispostos a assumi-lo.
Publicado: Quinta, 16 Outubro, 2008
Retroceder