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Drama dos imigrantes agrava-se no Mediterrâneo

Texto: Rádio Renascença | Foto: Direitos Reservados 

A semana começa com o balanço da dramática situação no Mediterrâneo. A imprensa dá conta dos números dos imigrantes resgatados e salvos pelas autoridades italianas, mas faz também a contagem dos mortos, só do último fim-de-semana.

Duas semanas depois da trágica morte de 800 migrantes, o fluxo de pessoas que tentam a sua sorte na Europa continua e está mesmo a aumentar devido ao bom tempo. Um assunto que está em grande destaque hoje no “i”. Este jornal publica um especial de 6 páginas sobre os deslocados e que tem início precisamente com a situação no Mediterrâneo.

Segundo este jornal, “já morreram 22 mil deslocados e refugiados só no mar Mediterrâneo desde 2000. E o “Novo programa de acção da União Europeia só vai piorar a situação”. Escreve ainda que “há uma semana, o Conselho Europeu anunciou que vai tornar prioritário destruir os navios nos portos de origem dos migrantes e reforçar as missões de patrulha no Mediterrâneo”.

O Diário de Noticias escreve em título “5.842 resgatados do Mediterrâneo só em dois dias”. Este jornal refere que o “bom tempo fez disparar as partidas da Líbia. Dez corpos foram retirados do mar”.

Ainda neste jornal, destaque para o artigo de opinião do editor do “Financial Times”. Wolfang Munchau escreve que “O rescaldo das eleições britânicas é uma das questões que mais preocupam os políticos da União Europeia. Está a alguma distância de um colapso do acordo de cessar-fogo Minsk II na Ucrânia, mas bastante à frente de uma repentina saída grega da zona euro”.

No “Diário Económico” há chamada de primeira página para a notícia com o balanço dos 100 dias do Governo grego. Em título “100 dias de Syriza, 100 dias sem soluções”. Acrescenta que “100 dias depois de ter chegado ao Governo, Alexis Tsipras está cada vez mais pressionado a conseguir um acordo com os credores”.

Um tema que é noticia também no “Jornal de Negócios”. Segundo este jornal, “o diálogo entre Atenas e os credores internacionais prossegue esta semana. Angela Merkel terá mostrado, segundo os analistas, abertura para eventuais reparações de guerra pedidas pela Grécia”.

Sobre o drama dos migrantes no Mediterrâneo escreve hoje também o “The Guardian”. Num artigo de opinião assinado por Antony Lowenstein, é dito que a União Europeia está a dar sinais que quer empurrar o problema dos refugiados para fora do seu território.
Um assunto que é também tema do “Financial Times”. Escreve este jornal que “a Guarda Costeira italiana e navios da Marinha lideraram o resgate de mais de 6.500 migrantes no Mediterrâneo este último fim-de-semana. Um sinal de que a partida dos refugiados da Líbia à procura de uma vida melhor na Europa, está a aumentar”.

A BBC dá hoje conta que a “Austrália e a Europa estão em contacto para ajudar a resolver a crise dos refugiados do Mediterrâneo”.

O Primeiro-ministro australiano referiu que a Europa devia seguir o exemplo australiano e parar as embarcações antes de chegaram a águas europeias”.

 

Sobre a Grécia escreve hoje o “New York Times”. Este jornal cita fontes oficiais para dizer que “as negociações entre o Governo grego e os seus credores internacionais para encontrar formas de evitar a bancarrota vão continuar até que se chegue a um acordo ainda durante este mês”.
 
Acrescenta que “uma fonte do Governo grego que não quis ser identificada disse hoje que foram dados passos importantes que tornam o acordo mais próximo.”

Publicado: Terça, 05 Maio, 2015

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