O vice-ministro da Defesa Nacional, Agostinho Mondlane, participa esta sexta-feira, na reunião anual com os Adidos de Defesa residentes e não residentes acreditados em Moçambique.
Na reunião, Agostinho Mondlane disse que a presidência aberta e inclusiva que o Chefe do Estado Moçambicano, Armando Emílio Guebuza vem efectuando no país, visa incutir na população o incremento da produção e produtividade, o combate à pobreza, bem como a preservação da paz e unidade e a independência nacional.
«A unidade nacional consolidou-se ao longo destes últimos anos e mais compatriotas nossos sentem-se hoje mais encorajados a inserir-se política, social e economicamente em qualquer espaço do nosso Moçambique. Com a unidade nacional, cresce o sentido de Pátria, o amor pelos nossos símbolos e valores da moçambicanidade», disse o vice-ministro da Defesa Nacional.
Mondlane referiu que o sector da Defesa está a desenvolver acções para o reforço da soberania. «Uma das nossas preocupações actuais é, efectivamente, instituir o serviço cívico, com vista a reforçar na nossa juventude o espírito de voluntariado e do seu amor à pátria», disse Mondlane.
O dirigente deu a conhecer que Moçambique continua a cumprir os principais objectivos macro-económicos definidos no seu plano de desenvolvimento de médio prazo, que assentam na consolidação da estabilidade económica, na implementação das reformas estruturais e na redução da pobreza (Plano de Acção para Redução da Pobreza Absoluta – PARPA II).
«O país é encarado como um caso de sucesso entre as novas economias emergentes africanas e tem assumido um papel cada vez mais determinante no contexto da África Austral, atendendo nomeadamente ao seu potencial como fornecedor de energia para a região», acrescentou Agostinho Mondlane.
O governante informou, por outro lado, que Moçambique está ciente dos novos desafios impostos pelos efeitos negativos da crise financeira mundial e, «por isso, vai privilegiar o reforço das medidas de contenção da despesa pública, o aumento da produção e comercialização de bens essenciais, principalmente alimentares». «As medidas internas e externas de cooperação de Defesa com os nossos principais parceiros vão continuar, tendentes a garantir meios humanos, técnicos e materiais adequados, em particular na luta contra a pirataria marítima no Oceano Índico, bem como contra a pesca e imigração ilegais em Moçambique», acrescentou ainda.
Relativamente à situação da pirataria em Moçambique e formas de resposta, Mondlane afirmou que é um assunto que os Adidos de Defesa abordaram na última reunião anual, na qual se debateram as causas e as acções praticadas pelos piratas e suas consequências para os Estados e, particularmente, para o comércio e segurança internacionais.
«Hoje, pretendemos, abordar este assunto sob o ponto de vista de respostas concretas e objectivas, a serem levadas a cabo pelo país, em coordenação com os nossos países vizinhos e parceiros de cooperação, com vista a limitar a acção dos piratas na nossa costa e no Oceano Índico», disse Agostinho Mondlane.
Jornal Digital, 8 de Julho de 2011.
Publicado: Sexta, 08 Julho, 2011
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