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O Centro de Saúde de Fátima conta com mais um médico. Chama-se Volodymyr Didenko e é natural da Ucrânia. Se tudo correr de acordo com o previsto daqui por quatro anos, quando terminar a especialidade, é médico de família. Até lá divide o tempo entre as consultas no centro de saúde e a formação em Lisboa e nos hospitais da sua área de residência.

Volodymyr Didenko está em Portugal há nove anos. Veio para cá para trabalhar na construção civil, mas uma ida ao hospital de Coimbra trocou-lhe as voltas, levando-o a pensar sobre a ideia de exercer a sua profissão em Portugal. Dotado de uma grande força de vontade, o médico imigrante deixou a construção civil e iniciou o seu processo de equivalências em Coimbra. Concluído este processo, fez o ano comum na Covilhã. E na hora de decidir a especialidade, optou por Medicina Geral e Familiar.

Na Ucrânia era médico radiologista. Questionado sobre as diferenças entre o serviço de saúde da Ucrânia e de Portugal, o médico considera que Portugal está mais avançado em termos de equipamentos, já no que diz respeito ao atendimento, é mais rápido na Ucrânia.

Volodymyr Didenko afirma que a língua é a maior dificuldade com que tem que lidar no seu dia a dia.

Quando acabar de tirar a especialidade, Volodymyr Didenko quer ficar em Portugal a exercer a sua profissão. E espera continuar a trabalhar no Centro de Saúde de Fátima. Gosta de Fátima, onde está a viver com a mulher e o filho de sete anos desde o início deste ano, embora considere que ainda “falta muita coisa” na cidade. Quanto à sua terra natal, espera lá voltar, mas apenas para férias e para matar saudades da família, que não vê desde que veio para Portugal, há nove anos.

Notícias de Fátima, 20 de Maio de 2011.

Publicado: Segunda, 23 Maio, 2011

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