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APAV cria gabinete para prestar apoio a imigrantes

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima assegura apoio emocional, psicológico, social e jurídico de forma confidencial, gratuita e especializada aos imigrantes. A APAV criou recentemente uma unidade específica para prestar um atendimento personalizado à vítima imigrante. Nos últimos anos um número crescente de pessoas com nacionalidade estrangeira solicitou ajuda à Associação Portuguesa de Apoio à vítima, essencialmente por causa de atentados às regras de contratação e condições laborais, que acompanharam a deterioração da situação económica, para além das questões relacionadas com a violência doméstica e discriminação. Consciente da acrescida vulnerabilidade destas populações a situações de vitimação - por não terem uma rede social de apoio, não conhecerem as instituições, a língua, os seus direitos, entre outros motivos - a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima desenvolveu uma política de integração das comunidades imigrantes e estruturas de apoio especializadas. Nesse sentido, foi criada recentemente uma unidade no seio da associação que assegura apoio emocional, psicológico, social e jurídico de forma confidencial, gratuita e especializada. "Esta unidade visa responder às necessidades específicas apresentadas pelas vítimas, apoiando-as de forma adequada, tendo em conta as circunstâncias de vulnerabilidade em que estão inseridas e a complexidade das problemáticas associadas. Funciona nas instalações da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima de Ponta Delgada (Rua do Mercado 57) e conta com um assistente social e dois juristas", explica Helena Costa, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. Com o objectivo de divulgar o gabinete e promover o funcionamento em rede de forma a permitir um efectivo encaminhamento e apoio das vítimas imigrantes foi realizado um workshop, a 29 de Setembro em São Miguel, com vários organismos oficiais, de segurança e ainda instituições particulares de solidariedade social. Vai também proceder-se ao envio de diversos materiais de informação, nomeadamente, cartazes e folhetos, por diversas instituições locais e regionais.

 Açoriano Oriental, 07/10/10

Publicado: Segunda, 11 Outubro, 2010

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